sábado, 16 de julho de 2011

Novas medidas vão agilizar o acesso a medicamentos para hepatite C

O Ministério da Saúde vai modificar as normas  para o tratamento da Hepatite C na rede pública de saúde.
Apartir desta Segunda Feira(18) entra em vigor o novo protocolo para tratamento da doença, documento esse que irá agilizar o acesso  ao tratamento com uso de Interferon peguilado, e em alguns casos não necessitaram de biopsia prévia.
Segundo o ministério, o texto anteriormente, publicado em 2007,garantia a extensão do uso do Interferon  peguilado desde que houvesse a aprovação do Comitê Estadual  de Hepatites Virais
Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os criterios estabelecidos pelo documento.
No Brasil há cerca de 11.822 pessoas em tratamento e, a expectativa é de que com a medida, pelo - outros 500 pacientes sejam atendidos nesse ano 
Segundo o orgão a formulação trará mais conforto e comodidade a estes pacientes,pois o tratamento com a substancia interferon peguilado exige que seja utilizado apenas uma vez por semana enquanto  o interferon convencional exige três  doses por semana 

CUSTO 

Estimativas do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde apontam que a mudança trará cerca de 3,5% de impacto sobre os gastos atuais, que hoje estão em torno de R$ 17,7 milhões com o insumo produzido por dois laboratórios privados.
Hoje, um tratamento com duração de 48 semanas com o interferon peguilado chega a custar R$ 23 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). Um paciente com hepatite C é tratado por até 72 semanas.
A hepatite C é uma doença que acomete o fígado, transmitida por transfusão de sangue ocorrida antes de 1993 (ano em que os testes para detecção de anticorpos da hepatite C em bancos de sangue foram implantados), seringas ou aparelhos perfurocortantes contaminados, tais como equipamentos odontológicos e materiais utilizados para tatuagem e piercing.
Lâminas de barbear e de manicure e pedicure estão entre os materiais que necessitam ter seu uso individualizado. A infecção também pode ser transmitida pela via sexual em relações desprotegidas.
A transmissão vertical (de mãe para o bebê na gravidez) do vírus C é menos freqüente e ocorre em cerca de 5% dos nascidos de mães portadoras do vírus com carga viral elevada.
A doença tem tratamento e cura, particularmente com diagnóstico e tratamento precoce. A prevalência da hepatite C nas capitais brasileiras é de cerca de 1,5%

    

Nenhum comentário:

Postar um comentário